O ex-prefeito de Itabaiana, Adailton Sousa (Podemos), reagiu com firmeza após ser praticamente excluído por Emília Corrêa (Republicanos) das discussões sobre quem representará o bloco na disputa pelo Senado em 2026.
A prefeita de Aracaju decidiu manter sua composição com Rodrigo Valadares e Eduardo Amorim, frustrando de vez qualquer expectativa de Adailton, e, por tabela, reafirmando o rebaixamento político de Valmir de Francisquinho, que até então tentava emplacar seu aliado.
A postura de Emília foi interpretada como centralizadora e definitiva, fechando as portas para qualquer rearranjo interno. Mesmo após semanas de sinais de desgaste dentro da oposição e da acirrada disputa entre Rodrigo e os Amorim, a prefeita ignorou completamente a pretensão apresentada pelo bloco de Valmir e sacramentou que a chapa está formada, e que não há espaço para Adailton.
Diante da declaração pública da prefeita, o ex-prefeito divulgou uma nota dura, marcada por clara insatisfação com o gesto: “Gratidão, fidelidade e lealdade é pra poucos, principalmente na política.” Em outro trecho, subiu ainda mais o tom ao afirmar: “Coerência e lealdade não se negociam.”

