Estado tem uma hidrelétrica, uma termelétrica e um terminal que regaseifica gás liquefeito importado do Oriente Médio, além de projetos estruturantes como o Sergipe Águas Profundas (Seap).
O vice-governador de Sergipe, Zezinho Sobral (PSB), participou ontem, 5, em Brasília, do seminário “Energia e desenvolvimento regional: convergência para o Brasil do futuro”, evento que reuniu especialistas, autoridades e representantes do setor para discutir o papel da energia na promoção do crescimento equilibrado entre as regiões brasileiras.
Segundo ele, Sergipe tem uma “visão estratégica de aproveitamento das vocações naturais”. O Estado tem uma hidrelétrica, uma termelétrica e um terminal que regaseifica gás liquefeito importado do Oriente Médio, além de projetos estruturantes como o Sergipe Águas Profundas (Seap), iniciativa da Petrobras que deverá processar até 120 mil barris de petróleo e 12 milhões de m³ de gás por dia.
“Se somos produtores de energia, queremos ter um diferencial de preço para atrair indústrias para o nosso Estado para que não sejamos ‘Uber de gás’. Queremos ser um Estado que produz energia, mas que também utiliza essa energia na geração de empregos, no desenvolvimento humano e fortalecimento da economia sergipana”, afirmou.
Zezinho ainda ressaltou que a transição deve ser construída com base em uma “matriz diversificada”, que inclua petróleo, gás e fontes renováveis, de forma a atender à crescente demanda por energia no Brasil.
A importância da segurança energética para o desenvolvimento socioeconômico das regiões brasileiras é o tema do seminário. O evento aborda também o papel da regulação na atração de investimentos para o país liderar globalmente uma transição energética justa.

