Durante muito tempo, Valmir de Francisquinho (PL) tentou sustentar a imagem de bom samaritano. Mas desde as eleições de 2022, a máscara começou a cair, e a população tem reagido, cada vez mais, com indignação ao seu cansativo discurso vitimista. Nas redes sociais, o sentimento é claro: os sergipanos estão enxergando o que sempre esteve por trás do discurso populista.
“Esse Valmir gosta de se aparecer”, escreveu um internauta. “Ele pode vir em 2026 que Fábio ganha do mesmo jeito”, afirmou outro.
Em 2022, Valmir insistiu em disputar o Governo do Estado mesmo estando inelegível, recusando-se, assim, a permitir que sua candidata a vice, Emília Corrêa (PL), assumisse a cabeça de chapa. Resultado: teve os votos anulados e, de forma contraditória, passou a apoiar o candidato do PT no segundo turno. O gesto causou um profundo desgaste com a base bolsonarista e com setores da direita independente, que até então caminhavam com ele.
De lá para cá, a trajetória política de Valmir segue marcada por contradições e uma série de desgastes públicos. “Você mostrou muito bem quem é você na política passada”, comentou outro internauta, expressando o sentimento de frustração de quem já confiou nele.
Em recente discurso, Valmir tentou inverter a narrativa, dizendo que “Sergipe tem dois governadores, um eleito pela vontade do povo e outro pela caneta”. Mas a resposta veio rapidamente da própria população: “A culpa não foi da caneta, a culpa foi sua que não deixou sua vice assumir a vaga na eleição”, rebateu um comentário.
Nas ruas e nas redes, a leitura é a mesma: “Hoje percebemos que foi um livramento”, declarou um eleitor. “O melhor governador que Sergipe já teve tem nome: Fábio Mitidieri”, disse mais um.