Diferente de 2022, quando Valmir de Francisquinho (PL) já despontava como nome competitivo, a oposição em Sergipe chega a meados de 2025 sem qualquer nome consolidado para a disputa em 2026.
A menos de um ano e meio para as eleições, os grupos que deveriam liderar uma alternativa ao governo se mostram perdidos, repetindo narrativas de vitimização e culpando terceiros por sua própria desarticulação.
Enquanto Fábio segue focado na administração e ampliando sua base de apoio, os opositores travam batalhas internas por espaço e protagonismo. Valmir passou a colecionar rusgas públicas com antigos aliados e, segundo bastidores, prepara sua saída do PL — partido no qual, hoje, é mais problema que solução.
A crise da oposição é agravada pela ausência de um plano minimamente estruturado de poder. Em vez de propostas, surgem ações isoladas para gerar manchetes ou criar desconforto, como a tentativa de colocar Edvaldo Nogueira (PDT) como adversário de Mitidieri ou a insistência em empurrar Ricardo Marques para uma disputa que ele mesmo já descartou.
Em comum, todas essas movimentações revelam uma oposição totalmente sem rumo, sem comando e sem proposta real de mudança para Sergipe.